Rio Jaru por Gilmar Floriano
por jornalista
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última modificação
14/05/2018 15h52
Nessa semana vemos a fotografia de Gilmar Floriano. O morador local capturou este momento debaixo da ponte do Rio de Jaru.
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Pessoas que chegaram aqui há mais de 50 anos mostram o significado do rio nomeado pela Comissão Rondon para o povo local:
“Fazíamos a borracha igual a um rosário, bem redondinho assim. Dobrava colocava em cima da jangada e por cima dela uma tábua e ia uma pessoa em cima. E descia de rio a baixo.”
“Aqui existia a balsa no rio Jaru porque não tinha ponte. [...] Era uma dificuldade porque os boiadeiros e os caminhoneiros que chegavam ali para atravessar a balsa, ás vezes ela estava quebrada, né e não tinha como passar. Daí ficava de cento e poucos caminhões da beira do rio até lá no alto, até onde alcançava né. [...] Daí as mercadorias [...] vinham tudo pelo rio no batelão e só vinha no mês de junho que era quando o rio estava baixo”
“A gente vivia aqui do peixe do rio Jaru, da caça de paca, cutia; né vivia da caça. [...] A gente só comia caça feita no óleo da castanha.”
Os trechos acima estão contidos no estudo escrito por Érica Cayres Rodrigues, mestre em Letras pela Universidade Federal de Rondônia e professora do Instituto Federal de Rondônia.
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